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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Deleuze e conceitos

Para ter uma compreensão filosófica, não é preciso ser filósofo. A muito de não filosofia na cabeça e no pensamento das pessoas, ambas torna-se positivas. O que o filosofo francês Gilles Deleuze chama de Afetos e Perceptos e Conceito. “O conceitos é que impede o pensamento de ser uma simples opinião, um conselho, uma discussão, uma conversa”... “Os perceptos não são percepções são conjunto de sensações e relações que sobrevivem àqueles que as experimentam. Os afetos não são sentimentos, são estes devires que desbordam o que passa por eles (ele torna-se outro)” (ESCOBAR, apud. Deleuze. p.11, 1992). Por isto em Deleuze não é no acúmulo de informações, e sim Devires em que os homens passam por uma vida, que lhe permitem dizer sobre o mundo, ou traçar linha de fuga, que é preciso que a linguagem não seja um sistema homogêneo, mas um desequilíbrio, sempre e heterogêneo, mas o que isto quer dizer?(muito próximo a Foucault na teoria dos enunciados). Acontecimento é um conceito filosófico, o único capaz de destruir o verbo ser e o atributo. “não estamos completamente seguro de sermos pessoas: uma brisa, um dia, uma hora do dia, um riacho, um lugar, uma batalha uma doença ou uma individualidade não pessoal.” Deleuze chama isto de “Estidades”, e estas podem ser por vezes modestas e microscópicas, mas elas continuam atuantes e vibrantes. O filosofo insiste em que há um laço profundo entre os signos, o acontecimento, a vida, o vitalismo, é a potência de uma vida não orgânica, o que nos faz compreender uma linha de desenho, de musica, de escrita. “não há nenhuma obra que não indique uma abertura para a vida” (ESCOBAR, apud. Deleuze. p.17, 1991). Na trama de conceitos os significados e definições, tendem a pressupor do leitor atenção também para outras noções, que o conjunto de suas teses faça sentido. Todos os filósofos a tem uma linguagem própria, tem um estilo. “Os signos reenviam aos modos de vida, às possibilidade de existência, são os sintomas de uma vida em jorro ou vazia. Os artistas não podem se contentar com uma vida vazia, nem como uma vida pessoal. Assim o mundo é povoado por imagens de pensamentos, e para que o pensamento não seja refletido, Deleuze incita ao construtivismo. E o que substitui a comunicação é o expressionismo. “por imagem de pensamento, não entendo o método, mas algo mais profundo, um pressuposto, um sistema de coordenadas, de dinamismo, de orientações: o que significa pensar. Orientar-se no pensamento” (ESCOBAR, apud. Deleuze. p.22, 1991).

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