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sexta-feira, 15 de maio de 2009

ERA DOS IMPÉRIOS


A era dos impérios

         O texto do historiador Hobsbawn, Eric(1917-2012). A Era dos impérios, recorta uma transição que gera acontecimentos como disputas de terras, controle econômico,da terra oriundo das ideais de uma classe, os burgueses:


“A Era dos Impérios (original em inglês: The Age of Empire: 1875-1914) é um livro de autoria do historiador e cientista social inglês Eric Hobsbawm. No seu livro problematiza o período 1875-1914, marcado segundo o autor pela predominância de grandes potências imperiais ou colonialistas"(http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Era_dos_Imp%C3%A9rios)


          A economia está no progresso capitalista e os “Atrasados”(Africa, América Latina, Asia,Oriente), devem seguir tal avanço; período de 1875 à 1914. A era do impérios não somente pela prática do imperialismo, Dominar um território estrangeiro, de forma MILITAR/POLITICO/ECONOMICA , EXPLORAR sua matéria prima. Período da história da Europa , com maior numero de estados/Países, com governantes se auto-denominado Imperadores.
       
          Imperadores com características de um império colonial, explora terra , mão-de-obra e matéria-prima, ou seja as colonias são as responsáveis pelo avanço do império , estes fazem a manutenção do território conquistado com expedições militares( Oriente médio) e intervenções politicas ( Iraque ) economias ( bloqueio á cuba).

          O mundo exceto Europa e América do Norte,Japão,foi formalmente repartido entre essas potencias, estas colonias sofrerem intervenções politicas, econômicas , mas algo que não podemo deixar de citar é as transformações culturais ocorridos nestes países. Para ocupação de áreas remotas a condição tecnologia contribuem para este feito, o gosto pelo exótico, ouro diamante, são as condições do sub-mundo, para entrar na fila do progresso, A abertura do mundo, ferrovias, e a massa de consumo, transformando estas economia emergentes em produtores da energia ao produto ou artigo de luxo . Por isto disputar terra é também uma questão Militar .

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dicionario Deleuze/Guattari

- Agenciamento: Noção mais simples do que as de estrutura, sistema forma, etc . Um agenciamento comporta componentes heterogêneos, tanto de ordem biológica, quando social, maquínica, gnosiológica, imaginária. Na teoria esquizoanalítica do inconsciente, o agenciamento é concebido para substituir o "complexo" freudiano.

- A-significante: distinguimos as "semióticas significantes"- aquelas que articulam cadeias significantes e conteúdos significados- das semiótica a-significante'', que agem a partir de cadeias sintagmáticas, sem engendramento de efeitos de significação no sentido linguístico. Elas podem estra diretamente conectadas com seus referentes no quadro de interação diagramática. Exemplo de semiótica a-significante: a escrita musical, o corpus matemático, as sintaxes informáticas, as do robôs, etc.

- bloco; Termo Próximo de "agenciamento" introduzido em kafka - por uma literatura menor, com a noção de "bloco de Infância ".Não se trata de complexos infantis, mas de cristalizações de sistemas de intensidades que atravessam as faces psicogenéticas e podem operar através dos mais variados sistemas perceptivos, cognitivos, afetivos. Um exemplo de bloco de intensidade ; Os refrões musicais em Proust, "A frasesinha de Vinteuil".

- codigo/sobrecodificação: a noção , aqui é empregada numa acepção bem ampla: ela pode dizer respeito tanto aos sistemas semióticos quanto fluxos sociais e aos fluxos materiais. O termo "sobrecodificação" corresponde a uma codificação em segundo grau. Exemplo: as sociedades agrárias primitivas funcionam segundo seu próprio sistema de codificação territorializado e são "sobrecodificados" por uma estrutura, relativamente desterritorializa, que lhes impõem sua hegemonia militar, religiosa, fiscal, etc.

-Constelação de universo: as referencias da representação não são penas quantificáveis segundo as coordenadas energético-espaço-temporais(EST). Elas são relativas também às coordenadas existenciais qualitativas. Os universos de referencias não são assimiláveis às idéias platônicas: elas variam de acordo com seu ponto de surgimento . Organizam-se em constelações que podem se fazer se fazer à mercê da constituição de agenciamentos de subjetivação.

Corpo-sem-orgão: noção de Antonin Arttaud que Gilles Deleuze retoma para marcar o grau zero das intensidades. A noção de "corpo-sem-orgão, difere da noção de "pulsão de morte", não implica qualquer  referencia termodinâmica.

- Corte: a "máquinas de desejantes" são caracterizadas como sistemas de corte dos fluxos. Em O Anti-èdipo, Termo "corte" é inseparável de "fluxos":" Conncticut, Connect-I-cut, grita Joey de bettelhem .

-Devir: Termo relativo à economia do desejo. OS fluxos de desejo procedem por afetos e devires, independentemente do fato de que possam ser ou não calcados sobre pessoas sobre ]imagens, sobre identificas. Assim um individuo, etiquetado antropologicamente como masculino, pode ser atravessado por devires múltiplos e, aparentemente , contraditórios: Devir feminino que coexiste com um devir criança, um devir animal, um devir indizível,etc. Uma língua dominante ( uma língua que opera num espaço nacional) pode ser localmente capturada num devir minoritário. Ela será qualificada de "devir menor" . Exemplo: Dialeto alemão de Praga utilizado por Kafka.

- Encodificação: agenciamento de código . Caso Particular de agenciamento que pode ser de moldagem, de catálise de identificação, de enunciação discursiva, etc. Nessa condições é preciso separar das encodificações:

- os "processos maquínicos concretos" (maquinas Técnicas, maquinas econômicas, etc)

- os "processos maquínicos abstratos"( ou Phylum maquínicos) .Os "universos incorporais são universos de referencias não discursivos.São compostos de traço de intensidades que se relacionam entre si segundo os sistemas de coordenadas que dependem não da lógica dos conjuntos discursivos, mas sem de uma lógica, ou melhor, de um "maquina dos corpos sem órgão".Exemplo de máquinas abstratas: . As estruturas profundas" da sintaxe gerativo-transformacional de Chomsky;
. o quadro de classificações periódica dos elementos químicos de Mendeleiev;
.as diversa máquinas barrocas que atravessam a história da arte.

- Enunciações coletiva: embora a língua seja, por essência, social e , além disso, conectada diagramaticamente em realidades contextuai, as teorias linguísticas da enunciação centram a produção linguística nos sujeitos individuados ao invés de discernir o que são os " agenciamentos coletivos de enunciação".("Coletivo" aqui não deve ser entendido somente no sentido de agrupamento social: ele implica também a entrada de diversas coleções de objetos técnicos , de fluxos materiais, estéticas,etc.

-Fluxo: os fluxos materiais e semióticos "procedem" os sujeitos e os objetos. O desejo , portanto não é de inicio nem subjetivo, nem representativo: ele é economia de fluxos.

- Grupo sujeito/grupo sujeitado: Os grupos sujeitos opõe-se aos grupos sujeitados. Tal oposição implica um referencia micropolítica: o grupo sujeito tem por vocação gerir, na medida do possivel, sua relação com as determinações externas e com sua propria lei interna . O grupo sujeitado, ao contrario, tende a ser manipulado por todas as determinações externas e a ser dominado por sua própria lei interna (superego)

Imaginário-fantasma: na medida em que o imaginário e o fantasma na economia do desejo da esquizoanálise não estão mais em posição central essas instancias deverão ser recompostas no seio de noções tais como "agenciamento" , "bloco".

Referência: GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 326 p.