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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

REBELIÃO NO PENSAMENTO DE ALBERT CAMUS

O Homem Revoltado é um livro de 1957, que exige, depois de uma primeira leitura, uma releitura, apurada dos conceitos filosóficos e pensamentos e expressões e diferentes de homens, a argumentação/dissertação de Camus sobre eles, que é(-me) impossível fazer uma síntese deste ensaio.

De certeza logo nas primeiras páginas, os capítulos da Revolução Metafísica. A dissertação do Camus sobre Nietzsche e sobre o aproveitamento e subversão que os nazis fizeram das suas teorias, mas onde Camus também faz uma, leve insinuação, de que Nietzsche não "fechou" a sua obra de forma a que não se pudesse fazer. Esse aproveitamento. De seguida, e como não podia deixar de ser, uma vez que o Camus era admirador confesso de Dostoiévski  Camus vai buscar o Ivan dos Irmãos Karamazov, para servir de exemplo na sua dissertação sobre a crença em algo superior ou não. Com esta expressão literária -“este tudo é permitido”, diz Camus ai começa realmente a história do niilismo contemporâneo,com a expressão literária:“ Dostoiévski - se nada existe, tudo é permitido” ;
“Nietzsche - se nada existe, nada é permitido”.(CAMUS, 2005 p.77).

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