O estado é a substância - o que subsiste "onitemporalmente" (onitemporalidade a não ser na ideia abstrata do que mandam, dos que querem mandar ou acreditam mandar) - e constitui o fundo e a determinação última daquilo que existe . Ora , a substancia define-se por um ou vários atributos , que a expressam completa e exatamente. Institui-se no atributo "politico", empregando-se frequentemente o termo "dominação"; a nação de exploração, que se refere classicamente ao atributo "ecomimia politica", é igualmente importante, tal como o é a noção de decodificação brutal e de axiomatização arbitrária e indefinida dos fluxos na perspectiva da "economia libidinal". É assim que Gille Deleuze e Felix Guatarri - ao analisarem, em Capitalismo e esquizofrenia, a situação contemporânea- falam do "corpo do capital" que cobre o mundo. Desse modo, eles assinalam que a realidade "reativa" que bloqueia o desejo para melhor dividi-lo, situa-lo e deslocá-lo autoritariamente pode ser compreendida em termos de funcionamento capitalista. Sobre isto, cabe notar deste de já que o planeta organizado por ele é de ponta a ponta a capitalista - quer tenha o não abolido a propriedade a ponta capitalista - quer tenha ou não abolido a propriedade privada dos meios de produção e suprindo o mercado de trabalho-, no sentido de que estende e aprofunda o projeto descrito por Marxe Engels no inicio do Manifesto Comunista. Eis porque as discussões relativas à "natureza" da união Soviética, interessantes para o historiador e o economista, não são decisivas para a reflexão politica...
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
NOTA SOBRE Deleuze e Politica
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