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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

notas de estudo sobre James Joyce.

Transposta para a literatura do século 20 por James Joyce, em Ulisses, e apresentam na estrutura em diversos gêneros da arte como nas artes plásticas, cinema, teatro, um texto que podemos considerar uma obra que deu para o ocidente toda a tradição literária. Continuação da Ilíada, a obra acompanha Odisseu , em sua jornada de regresso à sua cidade, Ítaca, após a guerra de Tróia. Durante os dez anos de sua viagem. Ulisses enfrenta a ira de deuses, principalmente o Deus do mar Poseidon, e de Helio, faz parte de sua saga ter de enfrentar a sedução das ninfas, ser capturados por ciclopes e sofre o assédio de sereias, entre outras peripécias. Todo este conjunto de acontecimentos fantástico faz da Odisséia uma epopéia diferente da Iliada, na qual os heróis épicos não participam de aventuras fabulosas ou enfrentam monstros e entidades anacrônico. Sendo o poema tem três tipos de homens no poema homérico, os homens, os deuses e os heróis, a diferença deste para o homem é a imortalidade. Segundo o escritor Ítalo Calvino, uma das novidades da Odisséia foi justamente, ter colocado um herói grego épico como Ulisses ás voltas com bruxas e gigantes, monstros e devoradores de Homens, desta maneira submetendo um herói tradicionalmente um paradigma de virtudes aristocráticas e militares, “as mais duras fadigas, dor e solidão”, Homero aproximado homem moderno. Assim a persistência de Odisseu para atingir seus Objetivos e sua luta contra o universo arcaico, em larga, medida, o homem moderno em embate diário contra as angustias e dores de seu tempo. Lançando mão da sabedoria e do equilíbrio, mas também astúcia, o herói constrói uma nova ordem que confronta o obscurantismo de um mundo dominado pelos caprichos dos deuses. A modernidade temática, construída sobra a temática, seja entre o mundo mítico e o mundo dos homens, seja entre a necessidade de prosseguir e os obstáculos que iniciam à permanecia, um certo tipo de realismo. Esse mundo nos é apresentado por meio de uma técnica narrativa largamente empregada na literatura moderna, a inversão temporal, segundo qual os eventos são narrados em retrospectiva, em uma ordem não cronológica. Ernani Augusto

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