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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O que é Traçar uma linha de FUGA para Gilles Deleuze

O que é Traçar uma linha de FUGA para Gilles Deleuze.

“Tudo vive num fluxo continuo na terra; nela nada conserva uma forma constante e definitiva”.
(Rousseau, Os devaneios do caminhante Solitário)


Indivíduos preenchidos por Hábitos, signos, uma moral. O devir Macho-Branco-heterossexual. O mundo tem suas singularidades Jeito, traço, o inconsciente e toda a irracionalidade humana. Aglomerados de forças que se singularizam, uma vida, Conceitos criados outros re-trabalhados por Gilles Deleuze, portanto este artigo tem o objetivo esclarecer o sobre o que fala quando se diz: -Devemos traçar uma linha de Fuga; Pois não se faz só assim, não se afirma:- eu sou assim! Unir corpo e terra e experimentar, Devir.Colocar há possibilidade em cheque, todas elas, ser capaz de sair de seu Habitar, não estabelecer pontos fixos a sim colocar em uma distribuição nômade que recorrem Acontecimentos múltiplos, o mundo esta em Fluxo/Virtual.
Uma e todas as chances de agir, fazer, construir, criticar, ajudar, chorar a melhor orientação sobre Aoin. Nos afirma com simpatia.

“È sempre sobre uma linha de fuga que se cria, não é claro, porque se imagina ou se sonha, mas ao contrario, porque se traça algo real, compõe-se um plano de consistência. Fugir, mais fugindo, procurar uma arma”.Diálogos, pg 158.

Trair assim diria o filosofo, pois se estamos na terra com pouco ou nenhuma certeza da especificidade Humana, ou seja, toda a orientação para a vida é fazer fugir, não escapar, mas vazar, enfrentar, Trair é criar Trapacear estabelecer territórios. Estabelecer parâmetros para uma vida que levem em conta sentir o presente, os instantes furta-se ao território, ver e se fazer parte do processo das vibrações e tensões que envolvem os corpos.
Deleuze e Guattari fundaram no ocidente uma nova noção de Ontologia; ou pelo menos fazer a filosofia Vazar para escapar não, virar uma redundância., O que é pensar? Afinal entre Vida e Conceitos. Há lacunas, contra-senso, paradoxo a filosofia deve abarcar seus problemas entre,buscar a sua gagueira.

Traçar um linha de fuga:
Na tentativa Deleuziana de explicar a dinâmica do existir, este passa pela Vida e toda sua carga de desejo/ódio, medo/alegria, travestis/drogados. Afinal entre os acontecimentos Deleuze aponta para uma lógica interna entre as misturas de força pontos Singulares:INTENSIDADE
Entre partículas perceptíveis Atual/Virtual, o homem vive sobre o Sol. Uma vida, por sua vez uma metamorfose acontece sobre a superfície, o lugar onde habita os sentidos, “O mais profundo é a pele”. Ao buscar superar a forma e a tarefa da filosofia Deleuze ao lado de vários filósofos e escritores, leva a própria filosofia a seu re-encontro Questões/ Problemas em que pontos das teorias , hipótese, explicações , sobre a vida colocaram um pre suposto para conseguir algo sobre a vida, Deleuze parte da vida na vida , e esta é as nossas armas, não haverá redenção, premio, pódio no final de cada ação humana, no entanto na terra devemos buscar o que ?
Superar o Conceito platônico de Simulacro, O Sujeito Cartesiano, o Nada de Heidegger, estar ai esta; é a condição, só se é forçado a pensar. Só se pode pensar Diferente. "Mas por que este desfile lúgubre de corpos costurados, vitrificados, catatonizados, aspirados, posto que o CsO é também pleno de alegria, de êxtase, de dança? Então, por que estes exemplos? Por que é necessário passar por eles? Corpos esvaziados em lugar de plenos. Que aconteceu? Você agiu com a prudência necessária? Não digo sabedoria, mas prudência como dose, como regra imanente à experimentação: injeções de prudência. Muitos são derrotados nesta batalha. Será tão triste e perigoso não mais suportar os olhos para ver, os pulmões para respirar, a boca para engolir, a língua para falar, o cérebro para pensar, o ânus e a laringe, a cabeça e as pernas? Por que não caminhar com a cabeça, cantar com o sinus, ver com a pele, respirar com o ventre, Coisa simples, Entidade, Corpo pleno, Viagem imóvel, Anorexia, Visão cutânea, Yoga, Krishna, Love, Experimentação. Onde a psicanálise diz: Pare, reencontre o seu eu, seria preciso dizer: vamos mais longe, não encontramos ainda nosso CsO, não desfizemos ainda suficientemente nosso eu. Substituir a anamnese pelo esquecimento, a interpretação pela experimentação. Encontre seu corpo sem órgãos, saiba fazê-lo, é uma questão de vida ou de morte, de juventude e de velhice, de tristeza e de alegria. É aí que tudo se decide"
Mil platôs - capitalismo c esquizofrenia, vol. 3 / Gilles v.3 Deleuze, Félix Guattari; tradução de Aurélio Guerra Neto et alii. — Rio de Janeiro : Ed. 34, 1996 (Coleção TRANS)

5 comentários:

Unknown disse...

Se o autor soubesse escrever de modo a fazer sentido, isto é, levar o leitor a entender do que quer dizer... seria bom.

Bolado disse...

De saco cheio de gente que acha que pedância/ininteligibilidade é sinal de inteligência.

Anônimo disse...

Olha, creio que ele escreveu bem de acordo com o pensamento de Deleuze.

Sick puppy disse...

Impossível de entender. Deixa de fumar pedra, amigo.

luana disse...

Acho que a chave pra entender é se deixar embalar nessa brisa que é dele. Ele etá falando JUSTAMENTE disso, sobre a não-linearidade do pensamento (como é difícil para nós, habituados a pensar cartesianamente, conceber um pensamento assim, né?), ele conta da potência criativa que há em cada um de nós, para os que tem sensibilidade, basicamente. Dizer que o cara fuma pedra é literalmente o oposto.